RIO VERDE - MS SUA HISTÓRIA SUA GENTE
Localiza-se a uma latitude 18º55'05" sul e a uma longitude 54º50'39" oeste, estando a uma altitude de 330 metros. Sua população estimada em 2010 era de 18.892 habitantes. Possui uma área de 8177,35 km². Possuindo clima subtropical úmido, sua temperatura média fica entre 25 e 35 graus. A cidade possui vegetação predominantemente de cerrados, com várias manchas florestais.
Economia
Sua economia é baseada na agropecuária e indústrias ceramistas, contendo cinco cerâmicas que produzem tijolos, lajotas, tropeiros, e outra que fabrica piso esmaltado, sendo esta a única do centro-oeste nesse ramo.
Economia
Sua economia é baseada em serviços,agropecuária e indústria.
Turismo
Balneários como "Quedas D’água" e "Sete Quedas", que tem fácil acesso e pousadas e área de camping disponíveis para turistas. O município também conta com sitios arqueológicos, trilhas, cavalgadas e rapel que são encontrados no municipio. Também na estrada do pantanal encontra-se o mirante do Pindaivão, uma serra onde esportistas usam para saltar de asa delta. As festas mais importantes e tradicionais da cidade é a de sua emancipação, da padroeira do município (Nossa Senhora Auxiliadora), o Carnaval e a EXPOVERDE (Exposição Agropecuária).
História
Foram os Índios caiapós os primeiros habitantes das terras que hoje constituem o Município de Rio Verde de Mato Grosso. No século XVII, surgiram os bandeirantes que penetraram pelo varadouro existente entre o Rio Pardo e o Ribeirão Camapuã, daí seguindo pelo Rio Coxim chegaram ao Taquari, em busca das terras dos caiapós, com o intuito de preá-los. Com o estabelecimento de Domingos Gomes Belliago, em 1729, à margem direita do Taquari, a região passou a ser devassada com mais frequência, o que determinou o afastamento dos habitantes primitivos.
As terras do atual município permaneceram inabitadas até o ano de 1885 , quando aí se instalou Américo de Souza Brito, que adquirira por compra, ao Estado, extensa faixa de terra situada à margem direita do Rio Verde. Tinha ele a intenção de se dedicar à pecuária, mas acabou vendendo a maior parte de suas terras e Antônio Vitorino da Costa, que instalou a fazenda Campo Alegre.
Com a chegada de novos migrantes e suas famílias e a consequente abertura de novas fazendas de gado e de agricultura de subsistência, teve início a constituição do novo núcleo humano que hoje se constitui na cidade de Rio Verde de Mato Grosso. Muito concorreram para a implantação do novo povoado os cidadãos Américo de Souza Brito, Antônio Vitorino da Costa, José Maria da Costa Diniz e Porfírio Gonçalves, este último, um dos grandes entusiastas da região, foi o que mais concorreu para o progresso do novo povoado. Dele partiu a iniciativa da construção do primeiro templo católico, inaugurado entre 1931 e 1932. A primeira missa foi celebrada em fins de 1932, pelo padre João Crispa, Pároco de Campo Grande.
Em 1931, pelo Decreto nº 89, de 17 de agosto, o Governo do Estado criava o Distrito de Paz de Rio Verde. Instalado em 3 de outubro do mesmo ano, teve como seu primeiro Juiz de Paz, Porfírio Gonçalves e Escrivão do Cartório de Paz, Thomaz Barbosa Rangel. Pelo Decreto-Lei nº 876, de 3 de julho de 1947, foi criada a Coletoria Estadual, instalada no ano seguinte.
Antes do nome atual, recebeu vários nomes: Herculânea (1936) e Coronel Galvão (1940), quando passou a ser distrito de Coxim. Em 1953 houve sua emancipação, já com o seu nome atual, recebido como topônimo em virtude de um curso d'água que banha a sede municipal e tem essa denominação. O termo Mato Grosso foi acrescido por força da legislação que rege o assunto e para evitar confusão com o Município de Rio Verde, no Estado de Goiás.